Comércio de eletrônicos

Por estimativa da União Internacional de Telecomunicações (agência de telecomunicações da ONU), o número de 7,1 bilhões de habitantes do planeta será ultrapassado pelo número de aparelhos celulares ainda em 2014, que deverá seguir crescendo. Some-se, então, a isso, a quantidade de produtos de informática e eletrodomésticos e temos, assim, um panorama do segmento de comércio de eletrônicos: em plena ascensão. Em 2013, esse comércio faturou, em média, R$ 51 bilhões.

E o cenário é promissor, especialmente para o Brasil, que sedia a Copa do Mundo da FIFA 2014 e espera 500 mil visitantes por mês no evento, além de cerca de 15 mil jornalistas do mundo inteiro. A expectativa é que uma grande parte deles e também do publico local, alem de profissionais de todas as áreas envolvidas estão fazendo uso de celulares, câmeras fotográficas, smartphones, filmadoras, tablets, ipads e notebooks, dentre outros eletrônicos, para registrar e compartilhar o megaevento. Uma óbvia oportunidade imperdível para o comércio de eletrônicos e serviços afins em todo o país.

Mas, para entrar no segmento, não basta só empolgação. É recomendável pesquisar bem e conhecer o mercado e listar todos os investimentos e as despesas. Antes de investir, é preciso saber, por exemplo, quanto irá custar o aluguel ou compra de imóvel e instalações, a legalização da empresa, a aquisição de equipamentos e a contratação de funcionários, se for o caso, dentre outros. O investimento inicial dependerá do tipo de empreendimento, se comercio somente, prestação de serviço ou um misto deles.

Também será sempre importante conhecer melhor o público alvo. Segundo a empresa de pesquisas, Data Popular, as classes B e C (vivenciando o aumento de seu poder de compra), são os maiores consumidores de comercio de eletrônicos no Brasil.

Esse consumidores são pessoas de qualquer idade, escolaridade, gênero e classe social que têm certa urgência para usufruir de novidades tecnológicas e apresentam uma periodicidade de consumo calculável.

A decisão, portanto, de investir no seguimento vai exigir do empreendedor em potencial uma análise cuidadosa de informações e criação de estratégias para driblar os riscos e incertezas do mercado, que deverá vivenciar uma forte sazonização pós mundial de futebol.

Desta forma, se o investimento já é uma certeza, melhor começar o mais rápido que se possa, para ganhar tempo e aproveitar a temporada de alta. Nesse caso, a sugestão é investir energia na elaboração de um plano de negócio, iniciativa crucial para um bom negocio, e procurar orientações profissionais do Sebrae mais próxima da sua região.

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